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12.12
Caracterização e monitoramento de barragens de rejeito através de métodos geofísicos eletrorresistividade e microssísmica na barragem B1 de Cajati, São Paulo
Categoria: Publicações Escrito por Lorena Andrade Oliveira Hits: 51

CARACTERIZAÇÃO E MONITORAMENTO DE BARRAGENS DE REJEITO ATRAVÉS DE MÉTODOS GEOFÍSICOS ELETRORRESISTIVIDADE E MICROSSÍSMICA NA BARRAGEM B1 DE CAJATI, SÃO PAULO

Dissertação de mestrado - Lorena Andrade Oliveira

ABSTRACT

Usualmente, barragens de rejeito são monitoradas através de inspeções visuais rotineiras e instrumentos convencionais. Após os últimos acontecimentos no país, surgiu a necessidade pela busca de métodos mais assertivos quanto a caracterização e monitoramento em barragens de rejeito, trazendo em voga a geofísica. Dentre os métodos geofísicos, destacam-se a aplicabilidade de métodos geoelétricos, como a Eletrorresistividade, para caracterizar e refinar o conhecimento existente acerca da estrutura. Este método, apesar de prover informações de natureza contínua no espaço, não permite um acompanhamento ininterrupto ao longo do tempo. Já um sistema de monitoramento microssísmico, embora não seja capaz de imagear o maciço, permite analisar como vibrações, induzidas por processos naturais ou antrópicos, se propagam na barragem. Desse modo, a aplicação de métodos geoelétricos permite a identificação de alterações ou anomalias na barragem, enquanto a microssísmica (sob a abordagem convencional) - a partir da coleta de dados em tempo real - possibilita avaliar as vibrações que chegam no maciço, fornecendo informações importantes para geotecnia, a respeito dos ground motions registrados na estrutura. Posto isso, esta pesquisa traz como foco a aplicação dos métodos supracitados na Barragem B1, localizada no Complexo Mineroquímico de Cajati – São Paulo. O objetivo é avaliar os resultados alcançados por diferentes campanhas de Eletrorresistividade, com foco na ombreira direita e crista, bem como avaliar o sistema de monitoramento microssísmico instalado na Barragem B1, explorando os registros de vibração coletados pelos geofones instalados na crista do maciço. A partir do desenvolvimento de um modelo tridimensional, integrou-se os dados geoelétricos, com as informações geológico-geotécnicas. Com isso, foi possível avaliar a coerência dos dados geofísicos com informações coletadas por métodos de investigação tradicionais, tornando plausível admitir que o método fornece uma caracterização ampla e robusta da estrutura, em regiões que não são contempladas pela instrumentação usual. Já sob a perspectiva do sistema de monitoramento microssísmico, este permitiu avaliar as vibrações percebidas na superfície da crista, assim como indicar as principais fontes e operações que as produzem. Deste modo, foi demonstrado a eficiência do sistema como ferramenta de aprimoramento do controle operacional da barragem, de modo a evitar a realização de atividades que possam vir a exceder o limite de vibração permitido para estrutura.

Palavras-chaves: barragem de rejeito, eletrorresistividade, microssísmica


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